Agenda Verde

Governo de SP investe em restauração com produtividade agrícola 3i445t

No Vale da Paraíba, conservação ambiental e produção rural andam juntos 496b59

Por Valéria França SEGUIR SEGUINDO 30 Maio 2025, 19h20

Polícia Civil investiga caso de estupro coletivo em um rodeio no município de Cunha, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo — DESAFIO Vale do Paraíba: produtividade sustentável (Prefeitura Municipal Estância Climática Cunha/Divulgação)

Um dos maiores desafios do meio ambiente ainda é plantar sem desmatar. O governo do estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), quer ir além: garantir a produção agrícola sustentável e restaurar o entorno. Assim inaugurou o projeto PSA Refloresta-SP – Vale Mais Verde, que combina recuperação ambiental com fortalecimento da agricultura sustentável. Em seis meses de execução, já firmou 116 contratos com produtores rurais, totalizando mais de R$ 8,7 milhões em pagamentos por serviços ambientais (PSA) para agricultores de nove municípios do Vale do Paraíba, que contribuírem com a conservação e restauro da vegetação nativa. Esses apoio financeiro para produtores, que adotam práticas agrícolas .

Ao executarem plenamente os planos de ação elaborados, os produtores recebem, ao final dos 2,5 anos do projeto, em média, R$ 41,5 mil pela restauração de vegetação nativa com sistemas produtivos sustentáveis e R$ 12 mil pela conservação da vegetação nativa pré-existente em suas propriedades. A ideia do projeto é promover a restauração de 1.300 hectares, uma área equivalente a 1.821 campos de futebol, o Vale do Paraíba. É como se todo o bairro da Vila Mariana, na capital paulista, fosse produtivo e conservado ambientalmente.

Ao executarem plenamente os planos de ação elaborados, os produtores recebem, ao final dos 2,5 anos do projeto, em média, R$ 41,5 mil pela restauração de vegetação nativa com sistemas produtivos sustentáveis e R$ 12 mil pela conservação da vegetação nativa pré-existente em suas propriedades. A previsão é que até 2027 os 1300 hectares estejam verdejantes, produtivos e recuperados. A iniciativa é financiada pelo Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição (Fecop) e executada pelo Consórcio Intermunicipal 3 Rios, com apoio técnico da nova Diretoria de Biodiversidade e Biotecnologia da Pasta.