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Dia das Mães: Como filmes de Anna Muylaert mostram a maternidade no Brasil 3b5a5f

Diretora de 'Que Horas Ela Volta' continua a analisar mães de diferentes classes sociais com 'A Melhor Mãe do Mundo', previsto para agosto 59v

Por Thiago Gelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 Maio 2025, 10h00

Nenhuma cineasta brasileira contemporânea é tão prolífica quanto Anna Muylaert, que atualmente grava o longa Geni e o Zepelim no Acre ao mesmo tempo em que se prepara para lançar seu oitavo filme no circuito nacional — e o segundo com “mãe” no nome —, A Melhor Mãe do Mundo, em cartaz nos cinemas a partir de agosto. Ao longo de décadas de carreira, a diretora — que tem dois filhos — tece um retrato abrangente do que é a maternidade no Brasil, ando por diferentes recortes de classe e raça que valem ser vistos e revistos no Dia das Mães.

A Melhor Mãe do Mundo 

No filme inédito, que estreou no Festival de Berlim em fevereiro, Shirley Cruz vive a catadora de lixo Shirley, que faz o possível para escapar da violência doméstica e cuidar de seus dois filhos pequenos, Rihanna (Rihanna Barbosa) e Benin (Benin Ayo). Desbravando as ruas violentas de São Paulo, ela transforma a fuga em aventura para a família — cheia de altos e baixos que colocam em prova sua vontade de preservar a inocência dos pequenos. Para a atriz, em comunicado oficial, a oportunidade é única e a eterniza como “uma mãe de Anna Muylaert: “Não morro mais. Todas as vezes que derem play estarei lá como atriz, mulher e mãe”.

O longa visa expor os obstáculos enfrentados por mães em extrema vulnerabilidade social, missão não muito diferente daquela do maior sucesso da cineasta.

Que Horas Ela Volta?
Disponível na Netflix

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Um dos maiores sucessos do cinema nacional, Que Horas Ela Volta comemora seu 10° aniversário em 2025 e permanece um retrato contundente da desigualdade social inerente à sociedade brasileira pelo viés do embate entre duas mães. Para poder ter dinheiro que apoie a criação de sua filha, a faxineira Val (Regina Casé) vai trabalhar em uma mansão de São Paulo e se distancia da menina, que cresce com olhar crítico para a situação. Quando ela vai até a capital paulista prestar vestibular, a jovem Jéssica (Camila Márdila) não coloca em xeque apenas a ividade da mãe, como a ivo-agressividade da patroa Bárbara (Karine Teles), que relega o afeto pelo próprio filho à funcionária, enquanto mantém rígidas as barreiras que constituem a relação servil. Com esse contraste, o filme evidencia os sacrifícios de uma maternidade sem recursos ao mesmo tempo em que questiona as aparências da família nuclear tradicional.

Mãe Só Há Uma Disponível no Mubi 6b2o6c

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O longa que Muylaert lançou logo após Que Horas Ela Volta expande o questionamento acerca do que faz uma mãe — sangue ou afeto. Quando o adolescente Pierre (Naomi Nero), de 17 anos, descobre ter sido roubado na maternidade pela mulher que o criou, sua vida vira do avesso. A ex-guardiã vai presa e o menor de idade vai morar com a família biológica, mais abastada e tradicional, que o chama de Felipe e espera dele outra personalidade. Quimérico, o menino não só se sente deslocado pela situação, mas questiona a própria sexualidade e expressão de gênero, desafiando o olhar de ambas suas figuras maternas. Em 2016, o filme saiu do Festival de Berlim com o prêmio Teddy, focado em produções de cunho LGBT+.

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