Namorados: Assine Digital Completo por 1,99
Imagem Blog

Matheus Leitão 573a5u

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

O grave erro da polícia do Paraná no caso do assassinato de petista 1v1u4c

Entenda 85u2p

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 jul 2022, 15h24 - Publicado em 15 jul 2022, 19h07

O assassinato do dirigente petista Marcelo Arruda pelo bolsonarista Jorge Guaranho é um fato grave em si, mas — ao mesmo tempo — um alerta para o futuro: estamos a menos de oitenta dias das eleições — 79 para ser exato — e o ambiente nos leva a crer que outras tragédias podem acontecer.

Ainda mais quando a Polícia Civil do Paraná diz que — quando um quadro do Partido dos Trabalhadores é assassinado por um apoiador do atual presidente da República gritando “aqui é Bolsonaro” — se trata de crime comum.

Imaginem se fosse exatamente o contrário? Impossível ter uma evidência maior de que se trata de um crime político.

As instituições de Estado não podem cair na armadilha de pender para o pensamento bolsonarista só porque ele venceu as eleições de 2018. Se categorizasse o crime como político, a Polícia Civil do Paraná poderia, inclusive, evitar novas tragédias. Agora, pode acabar ajudando no aumento da violência.

É que, ao analisar o grave caso, não se pode cometer o erro de igualar os dois lados.

Continua após a publicidade

Jair Bolsonaro fez apologia da violência quando defendeu jogar “uma granadinha” em reunião política de opositores. Ou quando falou em “fuzilar a petralhada”. Ou na desova de corpos de petistas na “ponta da praia”.

Mas não é só isso. A lista é interminável.

O presidente tem uma vida inteira de retórica violenta, usando-as nas mais diversas declarações ou em atos em favor da liberação das armas.

Continua após a publicidade

Sim, também não se deve ignorar os erros do ex-presidente Lula. Mas eles são pontuais e muito menores, como quando recentemente elogiou o vereador Maninho, que jogou um empresário contra um caminhão. Esse empresário ficou com sequelas até morrer em consequência da Covid-19.

Mas, repito, é uma exceção na trajetória política de Lula, que tem um longo histórico de declarações pacificadoras.

A moderação da linguagem tem sido uma preocupação do PT e do ex-presidente, que fez um discurso em Brasília nesta semana em que não respondeu na mesma moeda as provocações, para o bem do Brasil.

Continua após a publicidade

Em meio a esse quadro, um entrevistado de VEJA, Felipe Borba, da UFRJ, fez um importante raciocínio: “Temos dois discursos que estão caminhando juntos, o da intolerância e o da fraude eleitoral”.

É fácil concluir que foram exatamente esses dois discursos — juntos — que provocaram a invasão do Capitólio, nos EUA. E eles vieram da extrema direita americana.

O mesmo tem acontecido no Brasil.

Publicidade

Matéria exclusiva para s. Faça seu

Este usuário não possui direito de o neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo 6o121u

o ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 1,99/mês*

Revista em Casa + Digital Completo 2g6h51

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai a partir de R$ 7,48)
A partir de 29,90/mês

*o ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$ 1,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.