Sly Stone, pioneiro do funk e soul, morre nos EUA aos 82 anos 3p3f6z
O músico, que definiu a sonoridade dos anos 1960 e 1970, sofria de problemas pulmonares 2d4k5q

Sly Stone, dono de hinos dançantes que definiram os anos 1960 e 1970, morreu nesta segunda-feira, 9, em Los Angeles, aos 82 anos. Segundo seus representantes, a causa da morte foi decorrente de uma doença pulmonar crônica. “Sly faleceu em paz, cercado por seus três filhos, seu amigo mais próximo e sua família. Enquanto lamentamos sua ausência, nos consolamos em saber que seu extraordinário legado musical continuará a ressoar e inspirar as gerações futuras”, diz o comunicado oficial. O músico havia concluído recentemente um roteiro sobre sua vida que deverá se transformar em uma cinebiografia em breve.
Sylvester Stewart nasceu em Dento, no Texas, em 15 de março de 1943. O cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor, ele começou a carreira com a Sly & The Family Stone, banda fundada em São Francisco, na Califórnia. Com uma sonoridade calcada no soul, funk e psicodélica, o grupo ajudou a desenvolver o funk nos EUA com hits como Everyday People, Dance To The Music, If You Want Me To Stay, Family Affair e outros.
Apesar da imensa influência do grupo na música pop, ele se desfez em 1983. A razão foi, principalmente, pelo comportamento errático de Sly, e seu vício em drogas. Nos anos seguintes, Sly tentou seguir carreira solo, mas acabou se tornando uma figura reclusa.
Seu influente trabalho deixou marcas em artistas como George Clinton, Stevie Wonder, Prince, Michael Jackson, Outkast, Red Hot Chili Peppers, incluindo também grandes nomes do jazz, como Miles Davis e Herbie Hancock.
Seu legado musical ganhou força nos últimos anos após o documentário Summer of Soul, de 2021, ter vencido o Oscar. Em 2023, um livro de memórias de Sly, Thank You (Falettinme Be Mice Elf Agin) também foi lançado. No ano ado, o músico e historiador Questlove lançou o documentário Sly Lives!.