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Centenário da GM no Brasil: cinco acertos e duas derrapadas da montadora 1791x

Fundada em 1908, a GM chegou ao País em 1925 e desde então lançou alguns dos maiores sucessos do setor automotivo nacional - além de alguns micos 355ht

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 jan 2025, 18h02

Foi no bairro do Ipiranga que a General Motors (GM) iniciou suas operações oficialmente em 1925, há exatos 100 anos. A empresa havia sido fundada alguns anos antes, em 1908, por William C. Durant (1861-1947), na época o maior vendedor de carruagens puxadas a cavalo. Por meio da aquisição de outras empresas, tornou-se a maior fabricante de automóveis dos Estados Unidos. Quando veio ao Brasil, começou montando os veículos a partir de peças importadas. A fábrica em São Caetano do Sul foi inaugurada em 1930, e ampliou a capacidade produtiva da empresa. 

Com o ar dos anos, a Chevrolet, marca da GM no Brasil, produziu caminhões, caminhonetes, veículos de eio e veículos comerciais. Tornou-se a marca mais vendida do país nos anos 1950. 

Hoje, o Brasil representa o terceiro maior mercado da GM no mundo, atrás apenas de China e Estados Unidos. Em outros países, a GM tem três outras marcas além da Chevrolet: GMC (focada em caminhonetes), Buick (a primeira a ser comprada por Durant) e Cadillac (divisão de luxo). 

Além de uma campanha promocional com direito a vídeo narrado pela atriz Fernanda Torres, a montadora anunciou que vai lançar cinco novos modelos em 2025. Entre as novidades é provável que o compacto elétrico Spark EUV Activ, parceria da Chevrolet com a chinesa Baojun. Na China, o simpático jipinho é vendido como Baojun Yep Plus.

Nesses cem anos, a GM teve vários acertos no mercado brasileiro, mas também algumas derrapadas. Confira quatro sucessos da centenária história a seguir:

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Opalas na Stock Car, no final dos anos 1960 (Paulo Dias Nunes/Divulgação)
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Opala

Primeiro carro de eio totalmente fabricado pela General Motors no Brasil, o Opala era baseado no Opel Rekord e se tornou um sucesso de vendas. Produzido entre 1968 e 1992, teve várias versões, da esportiva SS à luxuosa Diplomata. Foi usado como carro de polícia e táxi, tornou-se o veículo oficial da Presidência da República e teve vida longa na Stock Car. Até hoje tem uma legião de iradores, que participam de clubes de “opaleiros” pelo Brasil afora.

Chevette

Fabricado entre 1973 e 1994, o Chevette foi a resposta da GM para quem não podia comprar um Opala, mais caro. Mais simples e barato, foi um projeto global da montadora lançado inicialmente por aqui e que se tornou um fenômeno de vendas: mais de 1,6 milhão de unidades comercializadas.

Corsa

O Corsa marcou a virada de chave da GM no período de maior popularidade dos hatches compactos. Substituiu o Chevette no portfólio da montadora. Chegou em 1994, baseado no Opel Corsa (na época, a Opel era subsidiária da GM na Europa), e continuou no mercado até 2012 (na versão hatch). Tinha um projeto moderno, arredondado, e tornou-se um sucesso instantâneo de vendas. Seu projeto era tão interessante que seria reciclado duas vezes nos anos seguintes (no Celta e no Agile).

Chevrolet S10, uma das picapes médias mais populares do País
Chevrolet S10, uma das picapes médias mais populares do País (Chevrolet/Divulgação)
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S10

Apresentada pela primeira vez em 1995, foi sucesso de vendas por quase uma década e vendeu mais de 1 milhão de unidades. Teve diferentes gerações e consegue se manter entre os modelos mais vendidos no concorrido segmento das picapes médias, graças à mecânica simples e confiável.

Onix

Embora recente, tendo sido lançado em 2013 como substituto ao Corsa, foi um lançamento importante para disputar o mercado com concorrentes de peso, como o Polo, da Volkswagen, o HB20, da Hyundai, e o Argo, da Fiat. Ganhou um facelift em 2016 e deve ar por uma transformação mais profunda ainda esse ano. Em 2024, foi o terceiro carro mais vendido do Brasil.

E as derrapadas…

Agile

Eram tempos de vacas magras na GM global. Era 2009 e a montadora entrou com um pedido de falência nos Estados Unidos, afetada pelos efeitos da crise econômica de 2008. As subsidiárias em outros países tinham que se virar com o que tinham à mão. O Agile surgiu como uma novidade, mas tratava-se de um Corsa dos anos 1990 repaginado com um visual que não fez sucesso. Além de caro, competiu com concorrentes mais sofisticados, e perdeu. Há quem o considere o pior modelo da GM já lançado aqui.

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Bolt EUV, da Chevrolet, é modelo 100% elétrico tecnológico e confortável – (André Sollitto/VEJA)

Bolt EV e Bolt EUV

Primeira tentativa de conquistar espaço no então incipiente mercado de elétricos no Brasil, o hatch Bolt EV e o SUV Bolt EUV chegaram em 2023 com bons predicados, mas muito caros. Também aportaram por aqui depois que a matriz, nos Estados Unidos, já havia anunciado o fim da produção de ambos. Foram 200 unidades comercializadas do EUV antes de sair de linha. Era um carro interessante (que testamos aqui no blog), mas o timing do lançamento não foi dos melhores.

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