Inflação no país só deve melhorar no segundo semestre, diz Marianna Costa
VEJA Mercado: economista-chefe da Mirae Asset diz que atual nível de preços não é suficiente para trazer alívio nos juros a médio prazo
VEJA Mercado | 05 de maio de 2025.
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta segunda-feira, 5. O presidente americano Donald Trump sinalizou pela primeira vez uma redução nas tarifas de importação contra a China. Em entrevista à NBC, ele disse que vai reduzir as tarifas “em algum momento” porque, caso contrário, “nunca mais poderia fazer negócios com eles, e eles querem muito fazer negócios”. Os Estados Unidos impam taxas de 145% contra os produtos chineses, e Pequim respondeu com tarifas de 125% sobre os americanos. Na última sexta-feira, a China afirmou que avalia negociações comerciais com os EUA desde que os americanos suspendam as tarifas atuais. Trump classificou as declarações como positivas e que qualquer acordo entre os países deve ser “justo”.
No Brasil, o Banco Central se reúne naquele que é o Copom mais importante de Gabriel Galípolo na presidência da instituição até agora. Depois de duas decisões contratadas pelo presidente anterior, o novo chefe do BC tem uma prova de fogo na próxima quarta-feira. O Copom sinalizou uma nova alta de juros, mas preferiu não cravar a magnitude na última reunião. O mercado espera um reajuste de 0,5 ponto percentual na Selic, mas todos querem saber se o novo o será necessário para encerrar o ciclo de altas de juros no país. Essa é a grande expectativa para o Copom e que certamente fará preço na bolsa e no câmbio nos próximos dias.
Diego Gimenes entrevista Marianna Costa, economista-chefe da Mirae Asset. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, Twitter, LinkedIn e VEJA+, a partir das 10h. Ouça também no Spotify!
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