Real barato e apetite alto: o recorde da bolsa e a chance de se perdurar
VEJA Mercado: especialista fala sobre mínima do dólar do ano, disparada da bolsa e erros e acertos do governo Lula na China
VEJA Mercado | 14 de maio de 2025.
O Ibovespa bateu a sua máxima histórica de pontos e chegou a encostar na emblemática marca dos 140 mil pontos na última terça-feira. O bom humor dos investidores é justificado por números mais comportados de inflação nos Estados Unidos e por um resultado surpreendente da Petrobras no primeiro trimestre de 2025. O dólar comercial caiu e atingiu o seu menor valor em sete meses, cotado a 5,60 reais. Durante viagem oficial à China, o presidente Lula anunciou investimentos de 27 bilhões de reais ao Brasil e uma linha de crédito de 52 bilhões de reais à América Latina. A China ainda abriu cinco novos mercados para produtos agrícolas brasileiros.
Por outro lado, a viagem foi marcada por constrangimentos envolvendo Lula, Janja e Trump. O presidente brasileiro afirmou que “graças a Deus existe a China” e que “não se conforma” com a política de tarifas de Trump. Já a primeira-dama brasileira citou em conversa com Xi Jinping que o TikTok favorece a extrema direita no Brasil. O presidente chinês respondeu afirmando que o Brasil poderia regular ou até mesmo banir o aplicativo do país, como fizeram os americanos.
Diego Gimenes entrevista Marco Saravalle, CEO da SaraInvest e diretor da Apimec. O especialista afirma que o recorde histórico do Ibovespa é uma surpresa para a maior parte dos analistas e resultado da forte entrada de capital estrangeiro na bolsa do Brasil, sobretudo nas últimas semanas. Ele lembra que o índice ainda está distante das máximas em dólar, mas diz que um real ainda atrativo para os estrangeiros e uma bolsa barata no país podem fazer o bom mercado da renda variável se perdurar por mais algumas semanas. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, Twitter, LinkedIn e VEJA+, a partir das 10h. Ouça também no Spotify!
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