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Chega ao fim negociação da Toyota em SP — trabalhadores aprovam demissão

Montadora anunciou encerramento da planta de São Bernardo do Campo em abril; funcionários poderão optar entre PDV ou transferência

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 jun 2022, 18h15 - Publicado em 3 jun 2022, 17h59

Dois meses após o anúncio de encerramento das atividades da fábrica da Toyota em São Bernardo do Campo (SP), os trabalhadores da unidade aprovaram nesta sexta a proposta negociada entre o sindicato dos metalúrgicos e a empresa.

Os funcionários terão duas alternativas — a transferência a outra unidade da montadora ou, para os que escolherem o desligamento, a adesão ao plano de demissão voluntária.

O PDV negociado prevê como base 35 salários fixos com o acréscimo de mais um salário por ano trabalhado. Também estão incluídos doze meses de assistência médica e disponibilização de cursos profissionalizantes.

Já aqueles que optarem pela transferência receberão dois salários — no ato da transferência –, mais 2,4 salários no caso de mudança de endereço, além de bônus de transferência de 15.000 reais e estabilidade até novembro de 2026, diz o sindicato.

Também foi aprovado o pagamento de um bônus de permanência a todos os trabalhadores que continuarem na planta até novembro de 2023, período que a empresa já havia anunciado como prazo limite para encerramento das atividades na cidade.

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Nos últimos dois meses, sindicato e o prefeito de São Bernardo Orlando Morando (PSDB) se empenharam em tentar reverter o fechamento — inclusive, com um estudo apresentado pelos trabalhadores que visava comprovar a rentabilidade da fábrica.

Até pouco tempo antes do anúncio, a Toyota comemorava os bons resultados da unidade e discutia a possibilidade de começar a produção de um veículo elétrico. A planta já não fabricava veículos há mais de vinte anos, produzindo apenas peças, inclusive para abastecer a fábrica da Argentina.

“Infelizmente a fábrica vai fechar, mas conseguimos um acordo que dá tranquilidade para os trabalhadores transferidos e que garante uma condição melhor para os que optarem por sair da fábrica”, diz Wellington Messias Damasceno, diretor istrativo do Sindicato.

Com 60 anos, a planta de São Bernardo foi a primeira unidade da Toyota fora do Japão e tem cerca de 550 trabalhadores.

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