Ednaldo Rodrigues desiste de brigar para voltar ao comando da CBF 19171d
Ex-presidente da entidade máxima do futebol brasileiro pediu ao Supremo para desconsiderar seu recurso que questionava o afastamento imposto pelo TJRJ 4k2pe

Afastado do comando da CBF pela Justiça do Rio de Janeiro, Ednaldo Rodrigues desistiu, nesta segunda, de um recurso que havia enviado ao STF para tentar reassumir a presidência da entidade máxima do futebol brasileiro.
Encaminhado ao ministro Gilmar Mendes, o pedido de Rodrigues tem sete páginas e termina com votos de “boa sorte” ao interventor nomeado pela Justiça para conduzir a eleição da nova cúpula da entidade, Fernando Sarney.
“Em relação às novas eleições convocadas pelo interventor, não estar concorrendo a qualquer cargo ou apoiando qualquer candidato, desejando sucesso e boa sorte àqueles que vão assumir a gestão do futebol brasileiro”, diz Rodrigues.
No texto a Mendes, Rodrigues diz jogar a toalha “movido pelo profundo desejo de restaurar a paz no futebol brasileiro” e desgostoso por se ver vítima de “interpretações distorcidas, insinuações injustas, maledicentes e criminosas”.
“Este gesto, sereno e consciente, representa o esforço do peticionário em deixar para trás este último ato do litígio, rejeitar narrativas que ferem sua honra e de sua família, e reafirmar, diante dessa Suprema Corte, como sempre fez, seu compromisso com o respeito à Justiça, à verdade dos fatos e à estabilidade institucional da Confederação Brasileira de Futebol”, diz o ex-chefe da CBF.
Rodrigues segue dizendo que, “mesmo diante de adversidades e de afastamento injusto, buscou manter o foco em uma gestão de excelência, priorizando a estabilidade institucional e o fortalecimento do futebol brasileiro”.
“Em respeito ao apelo de sua família e movido pela consciência de que a perpetuação de conflitos institucionais afetaria negativamente o futebol brasileiro, o peticionário, com a consciência tranquila e a cabeça erguida, requer, assim, movido pelo profundo desejo de restaurar a paz no futebol brasileiro e, sobretudo, a serenidade de sua própria vida familiar, que tem sido abalada por equívocos públicos, interpretações distorcidas e insinuações injustas, maledicentes e criminosas, orquestradas e coordenadas por diversos grupos, que nunca se contentaram com o fato de o futebol brasileiro ter rompido com oligarquias e de ar a ter transparência e governança, grupos estes que não medem esforços em lhe causaram dor, que seja tornada sem efeito a petição anteriormente protocolada em seu próprio nome, constante dos eventos 72 e 77, petições em que impugnava a última decisão monocrática, expedida pelo Des. Zéfiro, do TJ/RJ”, conclui o pedido.
Mendes ainda não deliberou sobre o recurso de Rodrigues.