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Relatório do INSS mostra que governo poderia ter barrado fraudes em 2024 3q605t

Gestão petista sabia, desde setembro do ano ado, que os descontos fraudulentos em aposentadorias haviam explodido na Previdência 2d7342

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 abr 2025, 09h01

Na semana ada, a Polícia Federal colocou 700 homens nas ruas para cumprir mais de 200 mandados contra criminosos envolvidos num esquema bilionários de fraudes contra aposentados no INSS. Em poucas horas, o ministro da CGU, Vinicius Marques, anunciou a suspensão dos descontos ilegais promovidos por entidades fajutas nos benefícios dos idosos.

A agilidade com que o governo lidou com o problema, quando ele foi parar nas páginas policiais, mostra que a roubalheira só chegou aos 6,3 bilhões de reais porque muita gente dentro do governo Lula não fez o que deveria fazer. Carlos Lupi, o ministro da Previdência, itiu que sabia de tudo e confessou que foi alertado por uma conselheira da pasta sobre a farra sindical.

A pergunta sem resposta é por que o governo Lula deixou a roubalheira correr solta durante meses, sabendo que poderia acabar com o problema numa canetada, como ocorreu na semana ada.

No centro do escândalo, o INSS acaba de divulgar um relatório de 52 páginas que, na prática, escancara como as entidades agiam para assaltar os aposentados com a conivência e, pasmem, o financiamento público do próprio governo, que bancava o sistema usado pelos sindicatos para tirar dinheiro dos idosos.

O documento é de setembro de 2024, mas a ordem para interromper a roubalheira só se deu na semana ada, depois de a PF jogar no ventilador o absurdo ocorrido na Previdência. A investigação foi solicitada pelo então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, em maio do ano ado. Nomeado por Lupi, ele foi demitido a mando de Lula, que preservou Lupi no cargo.

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Não é bom o cenário para o ministro da Previdência no governo. A PF investiga hoje se ele foi incompetente, se prevaricou ou se acobertou companheiros do seu partido e outros aliados políticos na trama. “A investigação está avançando. A próxima fase é definir o papel de Lupi nisso”, diz um interlocutor dos investigadores.

Quem conhece o INSS por dentro, diz que os últimos escândalos ocorridos no órgão, seja por corrupção ou incompetência — a fila da Previdência tem 2,5 milhões de pessoas, um quadro de colapso, segundo técnicos do mesmo órgão –, são responsabilidade de um único grupo que controla a repartição há anos. “Esse grupo segue ditando regras mesmo depois da operação da PF. Lupi nada fez para mudar as peças no jogo”, diz uma fonte do INSS.

A investigação concluída em setembro do ano ado mostra que o governo Lula recebeu, entre janeiro de 2023 e maio de 2024, 1,1 milhão de pedidos de exclusão de descontos ilegais promovidos pelas entidades autorizadas pelo governo a operar descontos nos pagamentos de aposentados. Em setembro do ano ado, repita-se, o INSS, Carlos Lupi e até Lula, se tivesse algum interesse, tinham informações oficiais de que o assalto aos aposentados já havia saído completamente do controle.

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Gráfico elaborado pelo próprio INSS, em setembro de 2024, mostra o avanço dos descontos fraudulentos na gestão de Lula; governo, no entanto, levou meses para agir (./.)

“Constata-se que, de acordo com informações fornecidas pelos requerentes, do total de 1.163.455 tarefas de exclusão de descontos, 73.848, referem-se a descontos autorizados, 33.317 sem informação no tocante à autorização, e 1.056.290, correspondendo a aproximadamente 90,78%, apresentaram a indicação de não autorização dos descontos associativos”, diz o relatório do INSS.

Com 1 milhão de pedidos não autorizados confirmados pelo próprio governo, por que Lupi não alertou Lula para a urgência de cancelar essa farra?

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