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Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming

A fala racista de Odete Roitman que escancarou sua vilania em ‘Vale Tudo’ 18p4a

Diálogo chamou atenção nas redes sociais pelo teor abertamente preconceituoso 4p436t

Por Amanda Capuano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 Maio 2025, 17h09

Desde que Vale Tudo estreou na Globo, no fim de março, Odete Roitman (Deborah Bloch) assumiu um papel curioso na trama: considerada a “vilã das vilãs”, a ricaça que empilhava preconceitos na versão original até destilou seu ódio contra pobres no remake, mas caiu nas graças de parte do público, que começou a se preocupar por concordar com certas atitudes da magnata — como, por exemplo, o pulso firme com os filhos. Agora, uma fala racista da dona da TCA escancarou, enfim, sua vilania: em uma conversa com Celina (Malu Galli), ela desdenha do fato de Maria de Fátima (Bella Campos) ser negra, e garante que o que importa a ela é a utilidade que a filha de Raquel terá para seus planos. “E ela nem é tão preta assim”, dispara a milionária, destilando o velho racismo que cabe a pessoas de índole recriminável.

O assunto gerou fervor nas redes sociais, e explicou uma questão que pairava no ar desde a escalação de Bella Campos: como uma mulher não apenas classista, como também abertamente racista, apoiaria que o filho se cassasse com uma mulher negra sem que sua aura de vilã fosse amenizada? A resposta, segundo a própria Odete, é clara: preto ou branco, qualquer um pode lhe servir, desde que esteja disposto a acatar todas as suas vontades sem questionamentos, como subalternos obedientes. Para Odete, as pessoas ao seu redor, inclusive os filhos, não am de objetos em um jogo de poder, e podem ser usadas ao seu bel prazer — mesmo que para isso ela precise engolir momentaneamente o próprio racismo diante da futura nora.

Na versão original da trama, Maria de Fátima, vivida por Glória Pires, não apenas era branca, como também compartilhava do racismo de Odete. Questionada por VEJA sobre como sua escalação alteraria o trato do tema, Bella Campos destacou a importância da diversidade, e explicou a mudança de abordagem: “a presença de atores e atrizes pretos acrescenta novas camadas e conecta a obra às questões atuais, além de dar mais diversidade, o que é urgente e necessário. Na minha visão, diferentemente do que ocorria na versão original, a Odete Roitman poderá instrumentalizar Maria de Fátima e se utilizar do fato de ela ser preta para se beneficiar’, explicou ela em entrevista a VEJA.

Confira a cena:

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