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Menos uma mulher à frente da moda feminina: Maria Grazia Chiuri está fora da Dior 1j5a6h

Maison sa anunciou a saída da estilista de sua direção criativa nesta quinta-feira, 29. Jonathan Anderson, ex-Loewe e atual Dior Men, deve assumir 1o2440

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 Maio 2025, 19h23 - Publicado em 29 Maio 2025, 19h22

Mais uma dança das cadeiras na moda: nesta quinta-feira, 29, a Dior anunciou algo que há pelo menos três meses se comentava nos bastidores do mundo da moda: Maria Grazia Chiuri está fora da direção criativa da linha feminina da maison sa. Com essa notícia, justifica-se a emoção da estilista ao apresentar seu último desfile, Cruise 2026, em Roma, sua cidade natal, bradando a quem quisesse ouvir que “queria fazer o que realmente ama”. E fez.

Mas não é de agora. Desde 2016, quando assumiu o cargo, a estilista italiana, que vinha da Fendi e Valentino, foi muito criticada pela “falta de teatralidade” de John Galliano e Raf Simons. Mas, durante os nove anos que esteve à frente da marca, se manteve firme em sua proposta de criação, com roupas mais “usáveis” e discretas, feitas com materiais nobres, construções artesanais e de puro luxo. Nunca abriu mão das técnicas de alta-costura, mas sua moda era frequentemente comparada às exuberantes coleções apresentadas por seus antecessores masculinos.

Se deu certo? Sim, deu. Os números comprovam: de acordo com um relatório mostrado no site The Business of Fashion, a Dior cresceu em receita de 2,2 bilhões de euros em 2017 para 6,6 bilhões em 2021. As clientes também, afinal de contas, elas entravam nas lojas e compravam as roupas criadas por uma mulher para mulheres que não só vão às festas, mas tem outras atribuições cotidianas da vida real. Ou seja, como a primeira mulher a assumir a direção criativa da grife sa, fundada em 1946, Maria Grazia merece aplausos.

Com sua saída, no entanto, deve assumir Jonathan Anderson, que entrou na maison em abril como diretor de criação da Dior Men, após um trabalho muito bem-sucedido na Loewe. Ou seja, provavelmente a Dior virá mais teatral, como muitos querem. Mas é mais um homem e menos uma mulher à frente da moda feminina. “O talento e o know-how da minha equipe e ateliês me permitiram criar uma visão de moda dedicada a mulheres”, disse Maria Grazia, em comunicado.  “Juntos, escrevemos um capítulo memorável do qual sou muito orgulhosa.” É mesmo para ser.

 

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