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Copom deve manter ritmo de altas e subir a Selic em 1 ponto

A decisão será anunciada no fim do dia e as atenções do mercado se voltam para o comunicado da reunião, a primeira sob o comando de Gabriel Galípolo

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 jan 2025, 07h58

Nesta quarta-feira o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulga o novo patamar da taxa de juros, a Selic, que atualmente está em 12,25%.  A decisão será anunciada no fim do dia e as atenções do mercado se voltam para o comunicado da reunião, a primeira sob o comando de Gabriel Galípolo, novo presidente do Banco Central.

A expectativa do mercado é que o comitê eleve a taxa em 1 ponto percentual, atingindo a marca de 13,25% ao ano, na quarta alta consecutiva dos juros.  Com a ajuda da inteligência artificial, a Equus Capital indica uma probabilidade de 94% de de 1 ponto percentual, frente aos 94,5% da semana anterior e aos 63,5% precificado pelo mercado no dia anterior à última reunião do Copom.

“Embora o efeito Trump, com a queda do dólar impulsionada pelas políticas externas dos EUA, tenha gerado impacto nos mercados globais, as projeções para a Selic permanecem estáveis”, diz Felipe Uchida, chefe do departamento de análises quantitativas e sócio da Equus Capital. 

O ciclo de aperto de monetário começou no ano ado. Após permanecer em 10,5% ao ano entre junho e agosto do ano ado, a Selic voltou a subir em setembro, com aumentos sucessivos de 0,25, 0,5 e 1 ponto percentual. A disparada do dólar e a inflação dos alimentos aumentam as chances de um novo ajuste.

No comunicado divulgado após a última reunião, em dezembro de 2024, o Copom indicou a intenção de elevar os juros na reunião desta semana e na próxima, marcada para março, com o objetivo de aproximar a inflação da meta.

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“A magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerá da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, diz o comunicado divulgado após a última reunião

Em 2024, a inflação furou o teto da meta de 4,5% no Brasil, atingindo 4,83%. De acordo com o presidente do BC, a influência do dólar, a alta dos preços dos alimentos e as mudanças climáticas foram alguns dos fatores que pressionaram a inflação no Brasil.

As projeções indicam novo estouro neste ano. Analistas consultados pelo BC estimam que o IPCA encerre o ano em 5,5%, 1 ponto percentual acima do limite de tolerância da meta de 3% estipulada para o ano, segundo o Boletim Focus, divulgado na segunda-feira, 27.

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