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Coreia do Sul pede prisão de chefe da Samsung por propina

A procuradoria especial acusou Jae Yong Lee de pagamento de propinas no total de 36,42 milhões de dólares em caso relacionado a impeachment no país

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h42 - Publicado em 16 jan 2017, 11h40

O procurador especial da Coreia do Sul pediu a prisão do chefe da Samsung, maior conglomerado do país, acusando-o de pagamento de milhões de dólares em propinas para uma amiga da presidente sul-coreana afastada, Park Geun-hye.

Investigadores interrogaram o chefe da Samsung, Jay Yong Lee, por 22 horas seguidas na semana ada por suspeita de envolvimento no escândalo de corrupção, que no mês ado levou o Parlamento a aprovar o impeachment de Park. O impedimento da presidente agora depende de decisão da Suprema Corte do país.

A procuradoria especial acusou Lee de pagamento de propinas no total de 36,42 milhões de dólares (117,18 milhões de reais ) a organizações ligadas a Choi Soon-sil, uma amiga da presidente que está no centro do escândalo, para assegurar a fusão em 2015 de duas unidades do conglomerado.

Lee, de 48 anos e que se tornou o chefe da Samsung após seu pai, Lee Kun-hee, ser incapacitado por um ataque cardíaco em 2014, também foi acusado de apropriação indevida e perjúrio, de acordo com o pedido de mandado de prisão feito pela procuradoria. A decisão de acatar ou não o pedido de prisão será tomada pela justiça do país após audiência marcada para esta quarta-feira na Corte do Distrito Central de Seul, onde Lee será ouvido.

O caso de corrupção, que provocou uma crise política na Coreia do Sul, gira em torno da influência exercida por Choi Soon-Sil, de 40 anos e amiga da presidenta Park. A chamada “Rasputina sul-coreana” está sendo julgada atualmente por ter utilizado sua relação com Park para obter enormes quantidades de dinheiro para grandes conglomerados sul-coreanos, que, por sua vez, pagavam milhões de dólares a fundações privadas criadas por ela. A presidente está afastada desde dezembro, enquanto aguarda o desfecho do processo de impeachment.

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A Samsung, cujas companhias geram 230 bilhões de dólares (740 bilhões de reais) em receita, equivalente a cerca de 17% da economia da Coreia do Sul, negou a acusação de que Lee teria pago propinas.

(Com Reuters)

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