Dólar sobe por efeito Trump e Ibovespa fica pressionado por Azul e Gol

Moeda americana regustra alta com mercados à espera da posse do republicano na segunda. Ações das companhias aéreas caem com incertezas sobre a fusão

Por Luana Zanobia SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 17 jan 2025, 11h27 - Publicado em 17 jan 2025, 11h26

Bolsa de valores - — eletrônico da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo (Cris Faga/Getty Images)

O Ibovespa, principal índice da B3, recua nesta sexta-feira, 17, aos 121,1 mil pontos, refletindo um cenário de maior cautela no mercado. Embora o cessar-fogo entre Israel e Hamas, anunciado ontem, tenha trazido algum alívio, o impacto nas negociações de hoje é limitado. Nos Estados Unidos, as principais bolsas operam em queda, à espera da posse de Donald Trump como presidente na segunda-feira, 20. O dólar sobe e era cotado a R$ 6,07 às 11h.

No Brasil, o dia é marcado por uma agenda econômica esvaziada, com os investidores ainda digerindo os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reforma tributária, que sancionou ontem a primeira lei que regulamenta a nova estrutura.

No cenário externo, a China registrou um crescimento de 5%, atingindo a meta do governo e impulsionando empresas exportadoras de commodities, como a Vale. Após ganhos expressivos de ontem após anúncio do memorando de fusão, as ações da Azul e Gol recuam fortemente, à medida que surgem dúvidas sobre o sucesso da operação devido ao alto endividamento das empresas e ao impacto dessa concentração no preço das agens aéreas.