ASSINE VEJA NEGÓCIOS

Grupo Fleury obtém lucro líquido de R$ 173,6 milhões no segundo trimestre

Um ano após a aquisição do Hermes Pardini, grupo apresenta alta de dois dígitos nas principais linhas do balanço

Por Márcio Juliboni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 ago 2024, 19h05

O Grupo Fleury (FLRY3) registrou lucro líquido de 173,6 milhões de reais no segundo trimestre. O resultado é 47,5% maior que o do mesmo período do ano ado, e reflete os primeiros efeitos da aquisição do Instituto Hermes Pardini, cujos números aram a ser consolidados pelo Fleury a partir de maio de 2023. “Desde então, atuamos muito forte na integração de culturas, na padronização de processos e principalmente na captura de potenciais sinergias entre as empresas”, afirmou à VEJA Jeane Tsutsui, executiva-chefe do Fleury

O grupo obteve 1,98 bilhão de reais em receita líquida entre abril e junho, marcando um crescimento de 19,7% sobre a comparação. Além do Pardini, outros fatores também impulsionaram os números neste trimestre. Desde 2017, o Fleury intensificou a estratégia de diversificação: entrou em novas regiões geográficas, apostou em serviços complementares, como ortopedia, terapia ocupacional, oftalmologia e fertilidade, aprofundou a atuação em mercados como o B2B, prestando serviços a laboratórios e hospitais, e adquiriu novas redes.

Com isso, o mercado B2C, que representava 84% da receita do grupo em 2017, quando o faturamento era de 2,6 bilhões de reais no acumulado de doze meses, recuou para 67% no fim de junho, quando a receita acumulada em doze meses totalizou 8 bilhões. “Mantemos nossa visão de crescimento, mas com uma maior diversidade de negócios”, diz Tsutsui. “Agora temos um posicionamento mais amplo, que vai da prevenção até tratamento”, acrescenta.

A geração de caixa, medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação), cresceu 44% no segundo trimestre, na comparação com um ano antes, e somou 522 milhões de reais. Já a margem Ebitda cresceu de 21,9% para 26,4%. Para a executiva, a maior geração de caixa sinaliza o acerto da estratégia do grupo. “Não estamos só crescendo e diversificando, estamos também melhorando o nosso resultado”, afirma.

Para Jose Antonio Filippo, diretor financeiro do Fleury, os números também refletem a disciplina na gestão do capital, priorizando a liquidez e o baixo nível de alavancagem da companhia. A companhia encerrou junho com dívida líquida de 2 bilhões de reais. O montante é 9% inferior aos 2,2 bilhões contabilizados em março. É verdade que a dívida bruta subiu 28% na comparação, para 4,1 bilhões, mas esse incremento foi compensado pelo salto de 107% do caixa, que saiu de 1 bilhão de reais para 2,1 bilhões em três meses.

Com isso, a alavancagem (dívida líquida dividida pelo Ebitda) recuou de 1,2 vez para 1,1 vez no período, abaixo do teto de 3 vezes combinado com os credores. “Isso é bastante importante, diante da perspectiva de que os custos financeiros terão uma queda mais lenta que a esperada, por causa dos juros altos”, diz Filippo.

Publicidade

Matéria exclusiva para s. Faça seu

Este usuário não possui direito de o neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu

ECONOMIZE ATÉ 65% OFF

Digital Completo

o ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês*

Revista em Casa + Digital Completo

Veja Negócios impressa todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
A partir de 14,90/mês

*o ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.