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PIB avança 1,4 % no primeiro trimestre, aponta IBGE

IBGE divulgou os dados de crescimento da economia brasileira nos três primeiros meses do ano

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Larissa Quintino Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 Maio 2025, 09h42 - Publicado em 30 Maio 2025, 09h02

No primeiro trimestre de 2025, o PIB cresceu 1,4% frente ao quarto trimestre de 2024. Na comparação com o período de 2024, o avanço foi de 2,9 %. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira,30, pelo IBGE. Como já se esperava, o grande destaque foi o crescimento de 12,2%, na Agropecuária. Também houve alta nos Serviços (0,3%) enquanto a Indústria (-0,1%) não mostrou variação significativa.  A taxa de investimento chegou a 17,8 % do PIB. O resultado divulgado nesta manhã não difere muito da projeção do  mercado  que era de crescimento em torno de 1,5%.

O Produto Interno Bruto somou 3,0 trilhões de reais entre janeiro e março de 2025. O valor inclui 2,6 trilhões de reais em Valor Adicionado a preços básicos e 431,1 bilhões de reais em impostos sobre produtos líquidos de subsídios.

No ano ado, o PIB cresceu 3,4%, uma das maiores taxas em mais de uma década, segundo o IBGE. No quarto trimestre, entretanto, a alta foi de apenas 0,2% ante o trimestre anterior, depois de o crescimento ter sido perto do 1% em todos os três trimestres anteriores. 

Pelas estimativas oficiais, o produto interno bruto brasileiro deve crescer 2,4% neste ano, mais do que o avanço estimado pelos agentes e analistas do mercado financeiro. De acordo com o mais recente Boletim Focus, PIB deve avançar 2,14%

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Produção e demanda

Pela ótica da produção, a agropecuária saltou 12,2 % no trimestre, reflexo de maiores colheitas de soja, milho, arroz e fumo, e acumula alta de 10,2 % em um ano. Os serviços subiram 0,3 % na margem e 2,1 % na comparação anual. A indústria recuou 0,1 % no trimestre, com quedas de 1,0 % na transformação e 0,8 % na construção, mas ainda assim registrou expansão de 2,4 % em doze meses.

Do lado da demanda, o consumo das famílias aumentou 1,0 % no trimestre e 2,6 % em relação a um ano atrás. O consumo do governo ficou praticamente estável, com alta de 0,1 % na margem e 1,1 % na comparação anual. A Formação Bruta de Capital Fixo avançou 3,1 % sobre o trimestre anterior e 9,1 % ante o mesmo período de 2024, beneficiada por obras, máquinas, plataformas de petróleo e desenvolvimento de softwares.

No setor externo, as exportações de bens e serviços cresceram 2,9 % no trimestre e 1,2 % em um ano. As importações subiram 5,9 % e 14,0 %, respectivamente, impulsionadas por equipamentos de transporte, máquinas e produtos químicos.

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A taxa de investimento chegou a 17,8 % do PIB, acima dos 16,7 % registrados um ano antes. A taxa de poupança ou de 15,5 % para 16,3 %. Nos quatro trimestres encerrados em março, o PIB acumulou crescimento de 3,5 %, com altas de 3,2 % no Valor Adicionado e de 5,2 % nos impostos sobre produtos.

 

 

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