Economia

Ranking de educação executiva destaca Fundação Dom Cabral entre as melhores do mundo

Única latino-americana no top 10, FDC sobe posições e lidera cinco critérios no ranking global do Financial Times

Por Camila Pati SEGUIR SEGUINDO 1 jun 2025, 20h30

Novo campus da FDC, em São Paulo fica no bairro da Vila Olímpia (FDC/Divulgação)

A Fundação Dom Cabral (FDC) reforçou seu lugar de destaque global ao figurar entre as dez melhores escolas do mundo no Ranking de Educação Executiva 2025 do Financial Times, divulgado neste domingo, 1. A lista é considerada um dos principais indicadores globais de qualidade das escolas de negócios e tem 80% da nota composta pela avaliação dos alunos e 20% a partir de informações adas pelas próprias instituições.

Única instituição latino-americana presente nesta elite, a escola brasileira avançou da quinta para a quarta posição em programas abertos, destinados ao público geral, e saltou da décima para a oitava posição em programas customizados, aqueles desenvolvidos sob medida para atender necessidades específicas das empresas.

Além da progressão nas posições, o grande feito da escola está nos detalhes. A FDC conquistou o primeiro lugar mundial em cinco categorias críticas dos programas abertos: preparação dos alunos, métodos de ensino, qualidade do corpo docente, concepção dos programas e o cumprimento das expectativas pessoais e profissionais dos participantes.

“É resultado de um entendimento sistêmico da necessidade dos nossos participantes e clientes e da nossa capacidade de nos anteciparmos a essas necessidades. A gente precisa estar sempre à frente na qualificação do corpo docente mantendo esse professor que é tão bem preparado e tem uma formação sólida, uma experiência profunda na vida corporativa”, diz Paula Simões, vice-presidente executiva da Fundação Dom Cabral a VEJA.

Segundo a executiva que é responsável pela área de conhecimento e aprendizagem desde 2021, o que diferencia a FDC é sua metodologia singular, batizada de “Único”. Trata-se de uma abordagem que harmoniza “rigor e aplicabilidade, inteligência e afetividade, desempenho e progresso social”. “O que significa que as nossas soluções se preocupam em gerar melhores resultados. Nossos participantes saem mais preparados para gerar melhores resultados para as suas organizações”, destaca Paula.

Continua após a publicidade

A atenção à inovação tecnológica, especialmente em tempos de inteligência artificial, também é ponto forte da instituição. “Nós temos inteligência artificial embarcada nas nossas aulas, em vários formatos, tanto em instrumentos usados em sala de aula, como em concepção do programa”, diz. Mas, a tecnologia não é a protagonista por só, explica Paula. “A questão é que ela tem que estar a serviço daquela concepção educacional que fizemos. Porque eu vejo algumas ofertas que são assim, ‘vem aqui fazer esse curso porque você vai fazê-lo com tal tecnologia’. Para mim, só essa tecnologia não é suficiente para fazer a escolha. Essa pode ser uma ótima tecnologia aplicada num lugar errado e que não vai gerar o aprendizado necessário”, diz a vice-presidente da FCD

No cenário atual, marcado por uma demanda crescente por programas executivos relacionados à transformação digital, governança corporativa e inteligência artificial, a FDC está ampliando sua oferta para acompanhar estas tendências. Programas de formação de conselheiros e cursos como “ESG na Sala do Conselho” e “IA na Sala do Conselho” destacam-se como os mais procurados, refletindo o interesse dos líderes empresariais em se preparar para os desafios complexos do presente.

Às vésperas de completar 50 anos em 2026, a Fundação Dom Cabral já prepara ações comemorativas. “E esses resultados validam nossa crença de que a educação transforma. É uma validação da dedicação diária do nosso corpo docente, colaboradores e alunos”, diz Paula Simões.