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‘Subsídio à geração distribuída é o mais pernicioso’, diz CEO da Engie Brasil

Para executivo, subsídio à instalação de painéis solares em residências e outros imóveis pesa na tarifa e não ajuda mais o país

Por Márcio Juliboni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 out 2024, 16h48 - Publicado em 21 out 2024, 09h46

O subsídio à geração distribuída de energia já não faz mais sentido e precisa acabar o mais rápido possível. A avaliação é de Eduardo Sattamini, executivo-chefe da Engie Brasil Energia. “Esse subsídio é o mais pernicioso do setor, e vem aumentando absurdamente o peso na conta dos consumidores”, diz Sattamini. “Isso está completamente descontrolado.”

A geração distribuída é aquela realizada por consumidores individuais, como as pessoas que instalam painéis de energia solar em suas residências. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), neste ano, o subsídio à geração distribuída deve alcançar 8,5 bilhões de reais. O valor representa 26% de todos os subsídios que incidem sobre a conta de luz. Ainda segundo a Aneel, o total de subsídios onera a tarifa de energia em quase 13%.

“Esse subsídio faz com que a geração do rico que instala um solar na casa de campo tenha esse custo pago pelo pobre em sua conta de luz”, explica Sattamini. Isso não significa que a Engie seja contra a energia renovável. Com 103 usinas em operação, a companhia conta com 11 hidrelétricas e 92 usinas geradoras de energia alternativa, como biomassa, eólicas e solares.

A Engie encerrou o primeiro semestre com uma produção bruta média de 6.121 megawatts, com um incremento de 61% sobre o mesmo período do ano ado. A empresa terminou junho com 3.559 unidades consumidores, 33% mais que no segundo trimestre do ano ado. Desse total, 43% são clientes do mercado livre de energia.

Sattamini participa, nesta segunda-feira, 21, do fórum VEJA NEGÓCIOS Oportunidades do Brasil na Transição Energética, realizada na Casa Fasano em São Paulo.

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