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Vacina trouxe esperança para o setor do turismo, que vê 2022 com otimismo

O Conselho Mundial de Turismo estima que as estradas e aeroportos atingirão, já no ano que vem, números acima dos obtidos três anos atrás

Por Luiz Felipe Castro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 12h30 - Publicado em 27 dez 2021, 08h00

Poucos setores, talvez nenhum, foram tão afetados pela pandemia do novo coronavírus quanto o turismo. Por isso mesmo, 2021 ficará marcado como o ano em que bilhões de pessoas se libertaram das restrições da pandemia para voltar a desbravar países, cidades ou, quem sabe, algum lugar desconhecido. Isso só foi possível graças a um milagre trazido pela ciência: a vacina.

A Europa experimentou uma recuperação significativa. País com normas mais frouxas, a Grécia foi a campeã entre julho e agosto, os meses mais quentes, alcançando 86% do total de visitantes que recebia na mesma época em 2019. A Turquia (62%) também se destacou, e os viajantes puderam se deleitar novamente com o tradicional espetáculo de balões na cidade de Nevsehir. França e Itália recuperaram 36% dos índices pré-Covid. A exceção foi o Reino Unido, que conseguiu a proeza de ter menos visitas que em 2020.

A reabertura mais esperada, especialmente para os brasileiros, ocorreu em outubro, quando os Estados Unidos liberaram a entrada de viajantes estrangeiros, exigindo apenas o esquema vacinal completo, teste negativo realizado até três dias antes da viagem e, claro, visto regularizado. A data coincidiu com a megafesta de cinquenta anos da inauguração do Walt Disney World, prevista para durar um ano. Segundo as principais agências de viagens do país, Orlando só perdeu para Lisboa, Buenos Aires e Cancún entre os destinos internacionais de réveillon mais procurados pelos brasileiros.

Apesar dos alertas sobre uma nova onda da pandemia na Europa, há otimismo no setor. O Conselho Mundial de Turismo estima que as estradas e aeroportos atingirão, já em 2022, números acima dos obtidos três anos atrás, movimento que será reflexo sobretudo do avanço do turismo interno. No Brasil, a alta frequência de viajantes começou a ser sentida a partir do segundo semestre do ano, e espera-se que os índices pré-pandemia sejam alcançados nas férias de verão. Seja por terra, mar ou ar, a vida — ufa! — está voltando ao normal.

Publicado em VEJA de 29 de dezembro de 2021, edição nº 2770

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