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Curdos fazem acordo com a Síria para responder à ofensiva turca 3f4p3m

Turquia vem promovendo ataques contra as milícias curdas desde que os Estados Unidos decidiram retirar suas tropas do norte da Síria 1i3g6y

Por Redação 13 out 2019, 23h19

A autoproclamada istração Autônoma do Norte e do Leste da Síria, órgão executivo das milícias curdas que controlam ambas as regiões, anunciou neste domingo que o Exército da Síria será autorizado a ocupar áreas na fronteira com a Turquia para impedir a ofensiva militar iniciada pelo governo de Recep Tayyip Erdogan.

As autoridades curdas disseram em comunicado que a decisão de permitir a entrada de tropas sírias na região foi tomada após um acordo com o regime de Bashar al Assad, que não reconhece o governo autônomo que istra a área, quase toda controlada pelas Forças da Síria Democrática (SDF).

Segundo a nota, o Exército da Síria vai ajudar as SDF a “impedir a agressão” da Turquia e a “libertar” as áreas que já foram conquistadas durante a ofensiva promovida por Erdogan, como as cidades de Manjib e Ras al Ain.

Além disso, as autoridades curdas afirmaram que o acordo abre caminho para “libertar os demais territórios e cidades ocupadas pelos turcos”, citando especificamente Afrin, no noroeste da Síria, tomada em 2018.

A Turquia já promoveu outras ofensivas no norte da Síria contra as milícias curdas, consideradas pelo governo de Erdogan como terroristas, e agora quer expulsá-las de uma área na fronteira entre o país e a Síria. O objetivo é levar ao local os 3,5 milhões de refugiados sírios que fugiram para o território turco devido ao conflito na região.

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O ataque turco começou depois que as forças americanas que apoiaram as SDF se retiraram de parte da fronteira entre a Síria e a Turquia. As SDF, um grande aliado dos Estados Unidos contra o Estado Islâmico, chamou o ato de uma facada nas costas.

Neste domingo, o secretário de Defesa americana, Mark Esper, disse que os Estados Unidos estavam prontos para retirar cerca de 1.000 soldados americanos do norte da Síria, depois de saber que a Turquia planejava estender sua incursão mais ao sul e oeste do que o planejado originalmente.

Outra consideração na decisão, segundo indicou o secretário de Defesa, foi que as Forças Democráticas da Síria estavam tentando fazer um acordo com a Rússia para combater a ofensiva turca.

(Com EFE e Reuters)

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