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Exército de Israel abre fogo contra diplomatas de mais de 20 países, incluindo Brasil 2a295w

Brasileiro estava entre diplomatas que visitavam o campo de refugiados de Jenin; Militares israelenses afirmam que delegação entrou em área 'não autorizada' 6601g

Por Sara Salbert Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 Maio 2025, 14h41 - Publicado em 21 Maio 2025, 13h28

O Exército de Israel atirou nesta quarta-feira, 21, contra uma delegação de diplomatas de mais de 20 países, incluindo um representante brasileiro, que visitava o campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia, de acordo com a Autoridade Palestina. O grupo estava em uma missão oficial para observar a situação humanitária em Jenin quando os tiros foram disparados. Ninguém ficou ferido no incidente. 

Segundo a agência de notícias palestina WAFA, a delegação incluía representantes diplomáticos de Brasil, União Europeia (UE), Egito, Jordânia, Marrocos, Portugal, China, Áustria, Bulgária, Turquia, Espanha, Polônia, Lituânia, Rússia, Japão, Romênia, México, Sri Lanka, Canadá, Índia, Chile, França, Reino Unido, entre outros. 

“Era a última parte da visita e, de repente, ouvimos tiros vindos do campo de refugiados. Não foi apenas uma ou duas vezes. Foram tiros repetidos. É uma loucura. Não é normal”, disse um diplomata à agência de notícias AFP sob condição de anonimato.

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As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram que a visita havia sido aprovada, mas que “a delegação se desviou da rota aprovada e entrou em uma área onde não estava autorizada a entrar” e que os “soldados que operavam na área dispararam tiros de advertência”, acrescentando que lamentam “o inconveniente causado”. 

Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores da Palestina condenou “o crime hediondo cometido pelas forças de ocupação israelenses, que alvejaram deliberadamente com fogo real uma delegação diplomática credenciada no Estado da Palestina durante uma visita de campo”. 

Após diversas autoridades internacionais  incluindo o chanceler italiano, Antonio Tajani, e a chefe de política externa da UE, Kaja Kallas — exigirem explicações de Israel sobre os tiros de advertência, o Exército israelense abriu um inquérito para investigar o caso e uma autoridade militar que atua na Cisjordânia se colocou a disposição para responder os representantes diplomáticos, segundo o jornal Times of Israel

O ataque ocorre em meio à crescente pressão internacional sobre Israel pela violência da campanha militar na Faixa de Gaza. Na segunda-feira, 19, uma declaração conjunta de 22 países demandou que Israel “permita a retomada total da ajuda a Gaza” de forma imediata após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, autorizar a entrada “mínima” de suprimentos ao enclave palestino. No entanto, as Nações Unidas afirmaram na terça-feira que nenhuma ajuda humanitária havia sido distribuída até então na Faixa de Gaza.

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