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Há risco de guerra? Entenda conflito entre Índia e Paquistão 6zg6w

Novos ataques elevaram tensões ao pior conflito entre as duas nações nucleares nas últimas décadas 5n2z6p

Por Sara Salbert Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 Maio 2025, 11h11

As Forças Armadas da Índia atacaram seis locais no Paquistão e na Caxemira, região disputada por ambos os países, nesta quarta-feira 7, levando ao pior conflito entre as duas nações nucleares nas últimas décadas.

Pelo menos 26 civis foram mortos e 46 ficaram feridos no ataque indiano, declarou um porta-voz militar paquistanês. Islamabad alegou ter derrubado cinco aviões indianos durante o ataque. Autoridades do Ministério da Defesa indiano, no entanto, não confirmaram o número.

Enquanto isso, dois porta-vozes militares da Índia disseram em uma coletiva de imprensa na capital que os alvos atacados se tratavam de locais ligados aos grupos militantes islâmicos Jaish-e-Mohammed (JeM) e Lashkar-e-Taiba (LeT). O JeM afirmou em um comunicado na quarta-feira que dez parentes de seu líder, Masood Azhar, foram mortos no ataque.

Os ataques ocorrem poucas semanas depois de 26 turistas, a maioria indianos, terem sido mortos por terroristas na Caxemira. A Índia culpou o Paquistão pelo ataque, enquanto Islamabad negou qualquer envolvimento. 

Risco de guerra h6r2f

Os novos ataques indianos  os mais abrangentes desde que os países vizinhos travaram uma guerra em 1971 aumentaram os riscos de um conflito maior eclodir na região. 

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Após Nova Délhi afirmar que seus mísseis atingiram precisamente “infraestruturas terroristas” do outro lado da fronteira na quarta-feira, o gabinete do primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, declarou que as Forças Armadas do país foram autorizadas a realizar “ações correspondentes”.

+ Exército do Paquistão fará resposta ‘proporcional’ à ofensiva da Índia que matou 26

Diante do risco de agravamento da crise, países como Rússia e China pediram calma e apaziguamento entre as duas nações. Um ministro britânico disse que seu governo está pronto para ajudar ambos os lados a conter a situação.

Disputa pela Caxemira 1m2i3h

Dos seis locais atingidos por mísseis indianos na quarta-feira, dois são cidades na Caxemira istrada pelo Paquistão Muzaffarabad e Kotli.

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A Caxemira, localizada no Himalaia, é um dos focos de conflito mais perigosos do mundo. Disputada pela Índia e pelo Paquistão desde a partilha do subcontinente indiano após o fim do domínio em 1947, a região é atualmente dividida pela Linha de Controle (LoC) — uma fronteira que separa as áreas controladas por cada país —, mas ambas as nações reivindicam em sua totalidade.

Desde a independência do Reino Unido, os dois países, ambos detentores de armas nucleares, já travaram três guerras diretamente ligadas à disputa pela Caxemira. 

Na parte controlada pela Índia, um movimento insurgente armado tem sido desenvolvido desde 1989. Grupos rebeldes, alguns desenvolvidos à independência e outros à anexação ao Paquistão, enfrentam forças de segurança indianas em um conflito que já deixou milhares de mortos.

Um dos episódios mais marcantes foi o atentado de Pulwama, em 2019, quando um homem-bomba matou 40 membros das forças de segurança indianas. Em resposta, a Índia cometeu ataques aéreos dentro do território paquistanês — a primeira incursão do tipo desde a guerra de 1971 entre os dois países.

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