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Israel deporta Greta Thunberg para Suécia após interceptação de barco humanitário 392411

Ativista sueca estava entre 11 pessoas, incluindo um brasileiro, a bordo de embarcação com destino a Gaza 3v6k3x

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 jun 2025, 08h05 - Publicado em 10 jun 2025, 07h42

Israel informou nesta terça-feira, 10, ter iniciado a deportação de doze ativistas pró-Palestina, incluindo a sueca Greta Thunberg, que estavam a bordo de uma embarcação com itens básicos humanitários com destino a Gaza. O veleiro Madleen foi apreendido por forças israelenses no Mediterrâneo na véspera.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel informou que Thunberg partiu de Tel Aviv na manhã desta terça em um voo com escala em Paris após concordar em ser deportada. O governo da França, porém, informou que cinco dos seis ses na tripulação se recusaram a suas ordens de deportação e agora serão levados perante uma autoridade judicial israelense.

O Madleen, que partiu da Itália em 1º de julho, foi interceptado enquanto eles tentavam entregar uma quantia simbólica de alimentos, medicamentos e água potável a Gaza, desafiando o bloqueio naval de Israel ao enclave, para destacar a crise humanitária no local. O Ministério das Relações Exteriores israelense descartou a ação como um “barco para selfies” e anunciou na noite de segunda-feira que os ativistas foram transferidos para o aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, após sua chegada ao porto de Ashdod.

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“Aqueles que se recusarem a os documentos de deportação e deixar Israel serão levados perante uma autoridade judicial, de acordo com a lei israelense, para autorizar sua deportação”, afirmou o ministério em uma publicação no X (antigo Twitter).

Na manhã de terça-feira, o ministério informou que Greta Thunberg havia “acabado de deixar Israel em um voo para a Suécia (via França)” e publicou uma foto dela sentada em um avião.

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Além da França e da Suécia, cidadãos da Alemanha, Holanda, Espanha, Turquia e Brasil (Thiago Ávila) estavam a bordo do Madleen. O Adalah – Centro Legal para os Direitos das Minorias Árabes em Israel afirmou que seus advogados conseguiram se reunir com dez dos doze ageiros detidos no Aeroporto de Ben Gurion (Omar Faiad, jornalista da Al Jazeera, é representado por um advogado contratado pela emissora, e Yanis Mhamdi, jornalista francês, é representado por um advogado particular). Segundo a organização, quatro dos doze já foram deportados e oito permanecem sob custódia israelense:

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  1. Baptiste Andre (França) – Deportado
  2. ⁠Greta Thunberg (Suécia) – Deportada
  3. Sergio Toribio (Espanha) – Deportado
  4. Suayb Ordu (Turquia) – Detido
  5. Mark van Rennes (Holanda) – Detido
  6. Pascal Maurieras (França) – Detido
  7. Reva Viard (França) – Detida
  8. Rima Hassan (França) – Detido
  9. Thiago Ávila (Brasil) – Detido
  10. ⁠Yanis Mhamdi (França) – Detido
  11. Yasemin Acar (Alemanha) – Detido
  12. ⁠Omar Faiad (França) – Deportado

A Coalizão da Flotilha da Liberdade (FFC), o grupo ativista que opera o veleiro, afirmou em um comunicado na noite de segunda-feira que esperava que todos os ageiros que se recusaram a cumprir as ordens de deportação fossem transferidos para a prisão de Ramle, perto de Tel Aviv.

“Continuamos a exigir a libertação imediata de todos os voluntários e a devolução da ajuda roubada. O sequestro é ilegal e uma violação do direito internacional”, acrescentou o grupo.

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A FFC afirmou que o Madleen transportava leite em pó para bebês, alimentos e medicamentos.

Israel afirma que seu bloqueio a Gaza é necessário para impedir que armas cheguem aos combatentes do Hamas na região. No início de maio, outra embarcação com ativistas e ajuda humanitária da organização foi bombardeada por drones israelenses na costa de Malta, quando tentava chegar ao enclave palestino. 

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