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Lula diz que Israel precisa ‘parar com vitimismo’ e que guerra em Gaza é ‘genocídio’ 46191k

Declaração ocorre poucos dias após petista afirmar que 'a maioria do povo judeu não concorda com essa guerra', definida por ele como 'uma vingança' 6y4h5l

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 jun 2025, 12h09

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira, 3, que Israel deve parar com o “vitimismo” e acusou o país de cometer “genocídio” na Faixa de Gaza. A declaração ocorre poucos dias após o petista afirmar que “a maioria do povo judeu não concorda com essa guerra”, definida por ele como “uma vingança de um governo com a possibilidade de criação de um Estado Palestino”. Na ocasião, ele também disse que “um exército totalmente profissional” está “matando mulheres e crianças na Faixa de Gaza”.

“É exatamente por conta do povo judeu sofreu na história que o governo de Israel tinha que ter respeito e humanismo com o povo palestino. eles tratam palestinos como povo de segunda classe. (…) E vem dizer que isso é antissemitismo? Precisa parar com esse vitimismo. O que está acontecendo na Faixa de Gaza é um genocídio”, questionou Lula nesta terça-feira, renovando as críticas a repórteres no Palácio do Planalto.

Na semana ada, uma pesquisa publicada pela emissora Channel 12 revelou que 55% dos israelenses entrevistados acreditavam que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, estava mais interessado em permanecer no poder do que em lutar pela libertação dos reféns. Além disso, 61% deles relataram querer o fim da guerra, contra 25% que apoiaram a expansão dos combates e a ocupação de Gaza.

A comunidade internacional também aumentou o furor das críticas contra operações israelenses em Gaza. A União Europeia (UE) anunciou em 21 de maio que revisará os laços comerciais com Israel devido à crise humanitária palestina. A chefe de política externa do bloco, Kaja Kallas, afirmou que Comissão Europeia, braço executivo da UE, reavaliará o Acordo de Associação UE-Israel, que regula as relações políticas e econômicas entre os dois lados através do livre comércio.

Países como a Alemanha também ameaçaram medidas devido à campanha em Gaza. O chanceler Friedrich Merz chegou a afirmar que a luta contra o grupo radical Hamas já não justifica a guerra no enclave palestino, iniciada em outubro de 2023. Trata-se de uma mudança de tom, já que o Berlim atua com cautela em críticas a Tel Aviv por “questões históricas”, segundo Merz, em referência à Alemanha Nazista.

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+ ‘Não é guerra, é genocídio’, diz Lula sobre campanha de Israel em Gaza

Críticas do Itamaraty r5t63

No domingo, 1º, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) também publicou o um documento criticando “nos mais fortes termos a aprovação dos assentamentos na Cisjordânia. A ocupação do território começou em 1967, no contexto da Guerra dos Seis Dias, e é proibida pela legislação internacional, algo que Israel contesta.

“Essa decisão constitui flagrante ilegalidade perante o direito internacional e contraria frontalmente o parecer consultivo da Corte Internacional de Justiça de 19 de julho de 2024, que considerou ilícita a contínua presença de Israel no território palestino ocupado e concluiu ter esse país a obrigação de cessar, imediatamente, quaisquer novas atividades em assentamentos e de evacuar todos os seus moradores daquele território”, destacou o texto do Itamaraty.

Parte dos 22 assentamentos anunciados já foram construídos ilegalmente e agora am a ser considerados legais aos olhos das autoridades israelenses. Duas das 22 colônias anunciadas, Homesh e Sa-Nur, haviam sido esvaziadas em 2005 como parte do plano israelense de retirada da Faixa de Gaza. Os novos assentamentos estão distribuídos do norte ao sul da Cisjordânia, dividindo ainda mais o território.

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