Namorados: Assine Digital Completo por 5,99

Ministro israelense insinua que país retaliou contra Irã, Iraque e Iêmen 1r6d2e

No front principal do conflito, hostilidades não cessaram nem mesmo na Noite de Natal, e ataques deixaram quase 80 mortos 5am1b

Por Da Redação Atualizado em 26 dez 2023, 09h35 - Publicado em 26 dez 2023, 09h16

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, deu a entender nesta terça-feira, 26, que o país realizou ações de retaliação no Iraque, Iêmen e Irã por ataques realizados em oposição ao conflito contra militantes palestinos, liderados pelo Hamas, na Faixa de Gaza.

“Estamos em uma guerra de múltiplos fronts e sob ataques de sete palcos: Gaza, Líbano, Síria, Judeia e Samaria (Cisjordânia), Iraque, Iêmen e Irã. Já respondemos e adotamos ações em seis desses palcos”, disse a parlamentares.

Desde o início das hostilidades, após um ataque do Hamas em 7 de outubro, as Força de Defesa de Israel já responderam ataques diretos do Líbano e Síria, além de operações na Cisjordânia ocupada. O governo, no entanto, não divulgou oficialmente ações no Iêmen ou no Iraque, onde há forte presença de grupos apoiados pelo Irã.

No front principal do conflito, as tensões entre Israel e Hamas não cessam. Um ataque israelense na Faixa de Gaza deixou ao menos 70 mortos na Noite de Natal, segundo autoridades locais. O principal ponto destruído foi um campo de refugiados e os bombardeios duraram até a manhã de segunda-feira.

A região é a mesma que foi palco de outros ataques no final do mês de novembro — quando 30 pessoas teriam perdido a vida. Outras explosões na região durante o Natal teriam elevado o número de mortos para 78.

Continua após a publicidade

O ataque aconteceu pouco depois de o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovar, na sexta-feira 22, uma resolução que “exige” que todas as partes envolvidas no conflito permitam a “entrega segura e sem obstáculos de assistência humanitária em grande escala”.

A Rússia e os Estados Unidos, que poderiam ter vetado a medida por serem membros permanentes do órgão, abstiveram-se da votação, o que significa que a resolução foi aprovada com 13 votos a favor.

O Conselho de Segurança demorou quase 80 dias, desde o início do conflito no Oriente Médio, para aprovar um texto com a visão oficial do organismo, o que suscitou críticas por sua lentidão e ineficiência. A maioria dos entraves surgiu por parte dos Estados Unidos, que, aliado próximo de Israel, vetou as propostas que deixavam aberto espaço para críticas contra o exército e governo israelense e que pediam por um cessar-fogo imediato.

Continua após a publicidade

O antigo projeto de resolução fazia um apelo à “suspensão urgente das hostilidades” para permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza. Este ponto, no entanto, foi removido e substituído por um apelo a “medidas urgentes para permitir imediatamente o o humanitário seguro e sem entraves, e também para criar as condições para uma suspensão sustentável das hostilidades.”

Além disso, uma seção pedia ao secretário-geral das Nações Unidas para criar um mecanismo que seria “exclusivamente” responsável pelo monitoramento dos envios de insumos ao enclave, sem a intervenção de Israel. O ponto também foi foi alterado, e agora pede a nomeação de um “coordenador humanitário sênior e de reconstrução” com responsabilidade de “facilitar, coordenar, monitorar, e verificar em Gaza, conforme apropriado, a natureza humanitária de todas as remessas de ajuda”.

Publicidade

Matéria exclusiva para s. Faça seu

Este usuário não possui direito de o neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu

Digital Completo 6o121u

o ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês*
DIA DOS NAMORADOS

Revista em Casa + Digital Completo 2g6h51

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada edição sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*o ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.