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Nos EUA, 59% não querem usar aplicativo de rastreamento da Covid-19 2m4b6d

Versões iniciais do aplicativo, desenvolvido em parceria pelo Google e a Apple, devem ser lançadas ainda nesta semana 1v466t

Por Da Redação Atualizado em 29 abr 2020, 19h50 - Publicado em 29 abr 2020, 19h43

Mais da metade da população dos Estados Unidos “definitivamente” ou “provavelmente” não usaria o aplicativo de rastreamento de casos da Covid-19 que está sendo desenvolvido pelo Google e pela Apple, segundo pesquisa realizada pelo jornal The Washington Post e pela Universidade de Maryland divulgada nesta quarta-feira, 29. As duas empresas do Vale do Silício, que juntas respondem pelo sistema operacional de 99% dos smartphones no mundo, anunciaram o lançamento de versões iniciais do aplicativo nesta semana.

Cerca de 18% dos entrevistados afirmaram não ter nenhum smartphone, o que os impossibilita de baixar o aplicativo. Dentre os 82% restantes, que disseram ter pelo menos um aparelho, a metade dos entrevistados disse que “definitivamente” ou “provavelmente” não baixaria o aplicativo. No dado geral, usso significa que 59% americanos não usarão esse instrumento. Grande parte do ceticismo se baseia na desconfiança em relação ao Google e à Apple. Apenas 43% dos entrevistados que afirmaram ter um smartphone confiam em empresas de tecnologia — em comparação, 57% acredita nas agências de saúde pública, e 56% nas universidades.

O Google e a Apple têm trabalhado com especialistas em saúde pública para desenvolver um aplicativo pelo qual as pessoas possam notificar aqueles com quem entraram em contato caso tenham contraído a Covid-19. Cerca de 99% dos smartphones do mundo funcionam sob o Android ou sob o iOS, os sistemas operacionais desenvolvidos respectivamente pelo Google e pela Apple.

Segundo a associação Global System for Mobile Communications (GSMA), que representa 750 operadoras de celular, mais de 2,5 bilhões de pessoas no mundo têm pelo menos um smartphone.

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Duas versões iniciais do aplicativo devem ser lançadas ainda nesta semana, segundo o anúncio desta quarta-feira das duas empresas. O Google e a Apple planejam lançar a versão final até meados de maio. A Organização Mundial da Saúde (OMS), que não tem nenhuma participação no desenvolvimento do aplicativo nem demonstrou apoio oficial à iniciativa, insiste na importância do rastreamento dos contatos feitos por pessoas contaminadas com o SARS-CoV-2, o vírus causador da Covid-19.

“Lembro a todos os países que estamos pedindo a vocês para ativar e ampliar seus mecanismos de resposta a emergências, comunicar-se com seu pessoal sobre os riscos e como eles podem se proteger, encontrar, isolar, testar e tratar todos os casos e rastrear todos os contatos [que os pacientes contaminados tiveram]”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanon, após a organização declarar a Covid-19 como uma pandemia.

Segundo a OMS, mais de 3 milhões de casos da Covid-19 foram confirmados até esta quarta. Mais de 207.000 pessoas morreram.

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Além do Google e da Apple, a empresa de tecnologia israelense NSO, que é acusada de participar de um esquema de quebra de segurança de dados do WhatsApp,  está desenvolvendo desde março um software para auxiliar no rastreamento de casos da doença.

O software da NSO, porém, não envolveria um aplicativo a ser baixado online pelo usuário do smartphone. Em vez disso, o o aos dados dos celulares — e não apenas smartphones — das pessoas seria fornecido principalmente pelas operadoras telefônicas.

(Com Reuters)
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