Namorados: Assine Digital Completo por 5,99

Parlamento de Israel aprova lei controversa que amplia poder do governo para nomear juízes 2w153w

Em meio a protestos e a boicotes da oposição, Legislativo israelense aprovou projeto de lei por 67 a 1 6l1p6z

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 mar 2025, 17h16

O Parlamento de Israel, o Knesset, aprovou nesta quinta-feira, 27, um controverso projeto de lei que amplia os poderes do governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na nomeação de juízes de tribunais e da Suprema Corte. Em meio a protestos e a boicotes da oposição, o Legislativo israelense aprovou a lei por 67 a 1. Na véspera, os aliados do governo derrubaram 71.023 objeções à norma.

Com o sinal verde, a Comissão de Nomeações Judiciais, responsável pela escolha final dos juízes, ará por alterações. Antes, o órgão era composto por nove juízes e legisladores, sob a supervisão do ministro da Justiça. O seguirá com nove pessoas, mas agora será formado por três juízes da Suprema Corte, o ministro da Justiça e outro ministro, um legislador da coalizão, um da oposição e por uma grande novidade: dois representantes nomeados politicamente — um, designado pela maioria do Parlamento, que é governista; outro, pela oposição.

Com isso, a Comissão perderá dois integrantes que antes eram indicados pela classe da advocacia de Israel. A mudança poderá facilitar, e muito, o trabalho de Netanyahu para aprovar medidas. Para uma lei ser aprovada, precisa conquistar a maioria simples (metade mais um). O governo ará a ter o poder de indicar dois ministros, um parlamentar e um advogado. Ou seja, precisará de apenas um voto para a aprovação de um magistrado.

“O governo de Israel acaba de aprovar uma lei com um objetivo — garantir que os juízes se tornem sujeitos à vontade dos políticos”, disse uma declaração conjunta de líderes da oposição.

+ Presidente de Israel reclama que reféns em Gaza já não são tratados como prioridade

Poder de veto e protestos 1p55o

Em alguns casos, há possibilidade de veto a um nome. No caso da Suprema Corte, os indicados da oposição e da situação têm direito de bloquear nomeações. Em relação a tribunais inferiores, três indicados do Judiciário também podem fazê-lo. Trata-se de uma nova versão da polêmica reforma judicial de 2023, que levou milhares de israelenses às ruas. Após a aprovação, uma série de organizações civis apresentaram ações judiciais na Suprema Corte contra o projeto de lei.

O aval do Legislativo ocorre em meio a um ime entre a istração Netanyahu e a Suprema Corte a respeito da demissão de Gali Baharav-Miara, procurador-geral, e de Ronen Bar, chefe da agência de Segurança Interna, Shin Bet. Na semana ada, o mais alto tribunal impediu a demissão de Bar através de uma liminar temporária. Trata-se da primeira vez na história do país que um líder do Shin Bet é desligado pelo governo, segundo a imprensa israelense.

Publicidade

Matéria exclusiva para s. Faça seu

Este usuário não possui direito de o neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu

Digital Completo 6o121u

o ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês*
DIA DOS NAMORADOS

Revista em Casa + Digital Completo 2g6h51

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada edição sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*o ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.