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Trump recebe primeiro-ministro do Canadá para reunião recheada de climão 3z2d58

O presidente americano ameaçou fazer do país vizinho o '51º estado americano' e prometeu colocá-lo de joelhos com tarifas dv17

Por Sara Salbert Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 Maio 2025, 09h09

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se encontrará com o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, na Casa Branca nesta terça-feira 6, em meio a tensões entre ambos os países após a imposição de tarifas e ameaças de anexação feitas pelo republicano.

O premiê canadense, que venceu as eleições na semana ada, teve sua candidatura impulsionada pela retórica agressiva de Trump, incluindo a imposição de tarifas de 25% sobre muitos produtos canadenses e a sugestão de que o Canadá deveria se tornar o 51º estado americano o que provocou uma onda de nacionalismo no país.

Em seu discurso de vitória, Carney afirmou que o presidente americano está tentando “nos destruir, para que a América possa nos dominar”, e que o Canadá “jamais” irá ceder aos Estados Unidos.

Indiferença da Casa Branca 2n3g20

Trump, por sua vez, minimizou a importância do encontro com Carney na segunda-feira. “Ele está vindo me ver. Não sei bem por que ele quer me ver, mas acho que ele quer fazer um acordo. Todo mundo quer. Todos querem fazer um acordo porque temos algo que todos eles querem”, disse ele.

“Apenas mais um líder mundial vindo nos visitar. Um entre muitos”, acrescentou um funcionário da Casa Branca sobre a bilateral.

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A indiferença da Casa Branca à primeira viagem de Carney aos Estados Unidos após vencer as eleições (simbolicamente, ele foi um dos únicos líderes do país a escolher a Europa, e não o país vizinho, como destino inicial no exterior) é emblemática do estado atual da relação entre os dois países. Também ilustra o quanto o encontro desta terça tem mais a oferecer para Carney do que para Trump, que, segundo autoridades da Casa Branca, não tem objetivos específicos para a reunião.

No fim de semana, o republicano disse ser “altamente improvável” que os Estados Unidos usem força militar para anexar o Canadá, seu maior parceiro comercial e tradicional aliado político. (Ele não descartou a possibilidade no caso da Groenlândia, gigantesca ilha no Ártico que pertence à Dinamarca e tem importância estratégica militar e de recursos).

Pisando em ovos 4q4a6v

Segundo fontes próximas ao governo canadense, Carney tem se preparado cuidadosamente para o encontro, ciente da imprevisibilidade de Trump. O comércio provavelmente será um tópico de discussão entre os dois líderes, mas o premiê canadense sinalizou em uma coletiva de imprensa na semana ada que a reunião de terça-feira seria apenas o início das negociações.

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“Quando eu me sentar com o presidente Trump, será para discutir o futuro relacionamento econômico e de segurança entre duas nações soberanas”, disse ele na semana ada durante seu discurso de vitória em Ottawa. A dependência econômica do Canadá em relação aos Estados Unidos — cerca de 75% de seu comércio é com o vizinho — é uma vulnerabilidade estratégica que Carney planeja contornar com novos parceiros comerciais do outro lado do Atlântico. Mas isso não acontecerá imediatamente.

De acordo com o portal de notícias POLITICO, para se desviar de um assunto potencialmente explosivo, o primeiro-ministro canadense deve tentar “ampliar a conversa” para áreas como segurança, compartilhamento de inteligência, turismo e universidades. Analistas avaliam que, para negociar com Trump, ele precisará estabelecer alguma química pessoal com o presidente americano e fazer ofertas tangíveis aos Estados Unidos (desde prometer reforçar a segurança nas fronteiras até sugerir uma t venture para exploração de minerais essenciais).

Por uma escolha do partido, Carney assumiu o cargo de primeiro-ministro em janeiro, após a renúncia de Justin Trudeau. O ex-chefe do Banco da Inglaterra atuou como premiê por apenas nove dias antes de convocar uma eleição antecipada.

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