Namorados: Assine Digital Completo por 5,99

As consequências da prisão de Queiroz e a saída de Weintraub do MEC

Dora Kramer, Ricardo Noblat e Augusto Nunes analisam os efeitos da prisão de Fabrício Queiroz para o governo

Por Redação Atualizado em 19 jun 2020, 18h27 - Publicado em 19 jun 2020, 18h17

O mais potente de todos os golpes desferidos até agora em direção ao presidente da República ocorreu na quinta-feira 18, com a prisão do ex-policial Fabrício Queiroz, suspeito de ser laranja da família Bolsonaro e considerado testemunha-chave na investigação do esquema de rachadinha no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, hoje senador. A prisão, por si só, já representaria um fator de desgaste para o presidente Jair Bolsonaro, que sempre reclamou do uso do caso para desestabilizar o seu governo.

Mas ela tem uma agravante: Queiroz foi detido numa casa em Atibaia, no interior de São Paulo, que pertence ao advogado Frederick Wassef, defensor de Flávio no inquérito da rachadinha e detentor de uma procuração assinada pelo presidente lhe dando amplos poderes para representá-lo na Justiça. Ou seja, dependendo do que vier a ser descoberto de agora em diante, ficará cada vez mais difícil estabelecer uma barreira separando Queiroz e suas transações financeiras suspeitas dos ex-­patrões Flávio e Jair Bolsonaro.

Não é exagero dizer que o destino do governo a pelo que o ex-policial pode revelar. 

Dora Kramer avalia que é muito grave o que ela chama de ‘cerco da legalidade’ em torno do presidente, com várias questões, como a das fake news. Ela lembra Bolsonaro só se manifestou muito tempo depois, em sua tradicional live nas noites de quinta-feira, tentando amenizar a situação de Fabrício Queiroz. Para a colunista, o que mais preocupa o Palácio do Planalto é o fato de Queiroz ter sido encontrado na casa do advogado Frederick Wassef e isso deixa Bolsonaro completamente acuado.

Ricardo Noblat diz que o episódio reforça o cerco judicial sobre Bolsonaro e seus filhos. Cada novo escândalo apresenta novas perguntas que precisam ser respondidas. Queiroz, de fato, estava apenas escondido ou estava em uma espécie de cativeiro?

Continua após a publicidade

Augusto Nunes considera que a única saída para Flávio Bolsonaro é assumir a existência das rachadinhas, que é uma prática generalizada e dizer que se arrepende de ter feito. Ao não fazer isso, o agora senador entrou em uma história que parece não ter como ter um desfecho favorável a ele.

Os colunistas também comentam a saída de Abraham Weintraub do Ministério da Educação.

Publicidade

Matéria exclusiva para s. Faça seu

Este usuário não possui direito de o neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu

Digital Completo

o ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês*
ESPECIAL NAMORADOS

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada edição sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*o ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.