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Lula caiu na própria armadilha no caso da roubalheira no INSS 6v4g2t

Presidente fez carreira jurando proteger os mais necessitados, que, sabe-se agora, foram roubados também em seu governo 6b14m

Por Daniel Pereira 11 Maio 2025, 18h08

O presidente Lula nunca fez um mea-culpa sobre escândalos de corrupção. Em seu primeiro mandato, lidou com o mensalão, que consistia na compra de apoio parlamentar com recursos desviados dos cofres públicos, o que quase lhe rendeu um processo de impeachment. Reeleito em 2006, loteou a máquina pública entre diferentes partidos, incluindo no rateio a Petrobras, que se tornaria símbolo do maior esquema de corrupção até então descoberto no país, o petrolão.

Cobrado a explicar os dois casos, Lula nunca assumiu um pingo de responsabilidade sobre eles. No caso do mensalão, chegou a dizer que foi traído, mas, depois de deixar o Palácio do Planalto com recorde de popularidade, em 2010, ou a afirmar que tudo não ara de uma farsa, que ele desmontaria. Sobre a Operação Lava-Jato, apesar das provas de corrupção e da recuperação de bilhões de reais pela Polícia Federal, o petista sempre preferiu resumir o caso a uma perseguição judicial contra ele.

Negando as evidências, o presidente defende a tese de que mensalão e petrolão foram conspirações da elite contra o primeiro projeto genuinamente popular a chegar ao poder. O famoso discurso do “nós”, o povo, contra “eles”, os donos do dinheiro, convenceu parte dos eleitores durante algum tempo, mas perdeu credibilidade com o ar dos anos e, graças ao escândalo do INSS, tende a ruir de vez.

Lula alega que o roubo a aposentados e pensionistas começou no governo de Jair Bolsonaro, que nada teria feito para detê-lo, e só foi interrompido na gestão petista. O problema é que os valores descontados (ilegais ou não) dos segurados saltaram de 706 milhões de reais em 2022, último ano de mandato do capitão, para 2,6 bilhões de reais em 2024. Essa expansão poderia ter sido contida se o então ministro da Previdência, Carlos Lupi, um aliado de longa data do presidente, tivesse agido ao ser alertado sobre o problema, ainda em 2023.

Houve, pelo menos, demora e omissão. Quem construiu a carreira política jurando proteger os mais necessitados não deveria, em hipótese alguma, permitir que eles fossem roubados.

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