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O interesse (particular) da bancada paulista na repaginação do PSB 6kn6s

Grupo quer mudar programa, cores e o nome da sigla para tentar atrair filiações e conquistar eleitorado mais conservador 6z1b6p

Por Ricardo Chapola Atualizado em 10 fev 2025, 17h01 - Publicado em 10 fev 2025, 14h58

A ideia de fazer uma reformulação do nome, das cores e do programa do PSB partiu de um grupo integrado por lideranças da bancada paulista do partido. Não é por acaso. O projeto quer fortalecer e ampliar o protagonismo da legenda em futuras eleições. O interesse desse grupo, porém, tem muito a ver com a disputa pelo governo de São Paulo em 2026. O partido, por enquanto, tem dois nomes cotados para a missão: o vice-presidente Geraldo Alckmin, que já governou o estado por quatro vezes, e o ministro Márcio França, que também já comandou o Executivo estadual em uma oportunidade.

Um dos maiores entusiastas do projeto de “modernizar o PSB”, também não por acaso, é o deputado estadual Caio França, filho do ministro. Ele também é amigo de outras duas estrelas do partido — o  prefeito do Recife, João Campos, e a namorada dele, a deputada federal Tabata Amaral (SP). A ideia é mudar a imagem do partido, reduzindo ao máximo o vermelho, cor tradicionalmente ligada a legendas de esquerda. O parlamentar também sugere trocar o “S” de Socialismo por “S” de Sociedade, tornando o PSB o “Partido da Sociedade Brasileira”.

Venezuela e Cuba?

“Em certos lugares do Brasil, como em São Paulo, o partido perde voto por isso. Em algumas regiões, o ambiente está contaminado por uma discussão ideológica rasa, que chega até a comparar os ideais do PSB com o que existe na Venezuela ou em Cuba. E isso não é verdade”, afirma o deputado federal Jonas Donizette, amigo de Geraldo Alckmin e entusiasta das mudanças.

Com essa nova roupagem, os parlamentares paulistas acreditam que será mais fácil o partido seduzir o eleitorado mais conservador de São Paulo, firmando-se como uma referência da esquerda moderna ou até mesmo uma sigla de centro-esquerda. As mudanças ajudariam a eliminar barreiras que hoje impedem novas filiações, afastam potenciais eleitores e dificultam a consolidação de lideranças em alguns estados.

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