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Cercada do ‘posse’ para garantir a posse 112512

Com sua posse suspensa no Ministério do Trabalho, a deputada Cristiane Brasil divullga vídeo que escandalizou e viralizou mais pela forma que pelo conteúdo 3uc3e

Por Diogo Schelp Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 17h13 - Publicado em 2 fev 2018, 06h00

Ainda que despido (ops!) do entourage de homens de torso nu, continuaria sendo um ultraje o vídeo de desagravo feito pela deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) contra a suspensão temporária de sua posse no Ministério do Trabalho, por determinação da Justiça. Ao se justificar por uma condenação em ações movidas por dois ex-funcionários, Cristiane fez pouco-caso das leis trabalhistas que, como quase-talvez-futura ministra, ela teria de defender: “Todo mundo pode pedir qualquer coisa abstrata”. Mas o vídeo escandalizou e viralizou (cerca de 4 milhões de visualizações no Facebook até quinta-feira 1º) mais pela forma do que pelo conteúdo. A cena é de relaxamento: os protagonistas estão em um barco, ao fundo veem-se uma praia e o verde cristalino do mar. Os homens que se abraçam ao redor de Cristiane apresentam-se como empresários e estão ali para traduzir a trama para o público, como um coro de teatro grego. “Ação trabalhista toda hora a gente tem”, diz um deles. Coro grego? Não exageremos. É melhor compará-los com os “parças” que rappers e funkeiros gostam de ter ao redor quando atacam com suas rimas. Nos Estados Unidos, a gangue que cerca o cantor principal — e que às vezes até contribui com um verso ou outro — nos videoclipes de rap é chamada de posse. A expressão vem do latim posse comitatus, que no Velho Oeste americano se referia ao poder que o xerife tinha de recrutar qualquer cidadão para impor a ordem em situações de emergência. O grupo de ajudantes convocados dessa maneira era chamado de posse. Cristiane Brasil reuniu seu posse para defender o que ela considera ser o seu direito de assumir um ministério. A decisão final sobre o caso, porém, ainda cabe ao STF.

Publicado em VEJA de 7 de fevereiro de 2018, edição nº 2568

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