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Kim Jong-Un, o brasileiro 6e3r6p

Em falsos aportes brasileiros, ditador norte-coreano e seu pai, Kim Jong-Il, são os 'paulistanos' Josef Pwag e Ijong Tchoi 2c5w2f

Por Diogo Schelp Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 16h49 - Publicado em 2 mar 2018, 06h00

Kim Jong-Il (1941-2011), ditador que deixou o mundo de cabelo em pé ao iniciar o programa nuclear da Coreia do Norte, detestava viajar de avião. Até para as raras viagens internacionais, que costumavam se limitar à Rússia e à China, ele utilizava trens particulares de luxo. Como era um pária global, não podia se arriscar a visitar países ocidentais com sua identidade verdadeira. Talvez por isso — ou para ter uma rota de fuga caso seu regime ruísse —, Kim Jong-il tratou de conseguir um aporte de outro país, com nome e até local e data de nascimento falsos. Um aporte brasileiro, para ser exato. Seu filho e sucessor no poder, Kim Jong-un, que na época era adolescente e vivia na Suíça, também se fez ar por brasileiro para conseguir o documento. A agência de notícias Reuters obteve uma cópia dos aportes brasileiros do pai e do filho. O primeiro se identificou como Ijong Tchoi, nascido em São Paulo. O segundo, como Josef Pwag, também “paulistano”. Os documentos foram concedidos pela embaixada brasileira em Praga, na República Checa, em 1996, e são assinados pelo então conselheiro Antonio José Maria de Souza e Silva, atualmente embaixador em Mianmar. VEJA confirmou a autenticidade da e dos documentos. Isso pode significar que, naquele ano, o então ditador e seu herdeiro deram entrada na embaixada em Praga com papéis — falsos, naturalmente — que atestavam sua nacionalidade brasileira. Ou algo pior. O Itamaraty está investigando o caso. E demorou. A comunidade diplomática mundial tem conhecimento desses aportes desde 2013, pelo menos.

Publicado em VEJA de 7 de março de 2018, edição nº 2572

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